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FILIPE KARLSSON: ÁLBUM DE ESTREIA “LÁ VEM O SOL”

Chama-se ‘LÁ VEM O SOL’ e já pode ser ouvido na totalidade o álbum de estreia de Filipe Karlsson, um artista que desde há muito marca o universo da pop nacional com a sua música despretensiosa, inspiradora e carregada de groove. 

Tendo como elemento comum a temática da superação pessoal, o disco foi revelado em três partes distintas, de modo a fazer o ouvinte avançar com o autor numa mudança de paradigma na forma como se encara a vida. Cada conjunto de canções surgiu sempre acompanhado de uma forte componente visual.

Nesta última fase, foram conhecidos os temas ‘4 DA MANHÃ’, ‘SIM OU NÃO’ e ‘LÁ VEM O SOL’, que segundo o músico luso-sueco falam sobre “um céu nublado onde a incerteza perdura e um caminho longo pela frente”, mas também “uma pacificação com o passado que acaba, finalmente, por deixar entrar o sol”.

Luz não falta a este conjunto de 12 canções assumidamente pop, a começar pelo tema de abertura do álbum, ‘VAI E VEM’, que foi também o primeiro single a ser conhecido e apresentado como “uma manifestação da vontade de querer encontrar algum tipo de certeza na vida ao olhar para o futuro”. 

Ou seja, a vontade de se deixar de estar num ‘VAI E VEM’ constante e abraçar um otimismo que, no final, nos conduzirá ao destino certo. “Não estás cansado de fugir? Não te deixes iludir, olha que não vale a pena”, ouve-se num refrão trauteante, com o qual é impossível não nos identificarmos de alguma forma.

Apesar da aparente leveza, ‘LÁ VEM O SOL’ é um trabalho pessoal e introspetivo que se conecta de imediato com o ouvinte através de letras certeiras, embaladas por um ritmo dançável.

Filipe Karlsson deu-se a conhecer em 2020 com ‘TEORIAS DO BEM ESTAR’, que foi uma verdadeira lufada de bem-estar musical surgida em pleno pessimismo pandémico. O entusiasmo do público teve como resposta, ainda nesse mesmo ano, novo conjunto de canções, que incluíam êxitos como ‘RAZÃO’ e ‘PARAGEM’. E com o fim da pandemia vieram também as salas esgotadas e atuações em palcos como Meo Arena, Teatro Maria Matos ou Casa da Música e mais tarde festivais como o Super Bock em Stock ou o Rock in Rio Lisboa.

Em 2022, ‘MÃOS ATADAS’ concluiu esta trilogia de EPs, projetando-o como um dos mais singulares artistas emergentes em Portugal, que este álbum de estreia vem finalmente confirmar como certeza absoluta.