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“BALADA DO PAÍS QUE DÓI” É O NOVO SINGLE DE CARMINHO

Carminho revela hoje “Balada do País que Dói”, o primeiro single do seu próximo álbum, já disponível em pré-venda e pre-save nas plataformas digitais.

Com letra de Ana Hatherly e música composta e produzida pela própria Carminho, este tema inaugura uma nova etapa criativa da artista, onde tradição, poesia e experimentação sonora se entrelaçam.

Balada do País que Dói’ constrói-se através do diálogo que Carminho provoca entre instrumentos de famílias tão diferentes como uma guitarra portuguesa, uma guitarra elétrica e o Cristal Baschet, entre a sua voz e outras vozes (que na verdade é sua voz tornada múltipla). Diálogos esses que atravessam diversos tempos: os tempos da história e da tradição do fado, dos seus compositores, letristas e intérpretes, mas também os tempos das disciplinas da música e da poesia. Nessa travessia, através da qual somos conduzidos por Carminho, aprendemos que o tempo da música não é um tempo cronológico marcado por calendários e horas do dia, mas uma temporalidade construída pelas notas e pelas texturas sonoras, nascida das palavras escritas por Ana Hatherly e depois ditas e cantadas por Carminho. A que se junta o tempo de quem ouve esta Balada, a repete, trauteia e guarda na memória. Balada é um fado construído através da sobreposição de camadas de tempos a dialogar entre si que põem em relação o antes e o agora, o antigo e o instante presente e dá início a um processo dialético de diálogo. E é este vai-e-vem entre diferentes tempos, palavras e sons heterogéneos que marca não só este tema, mas percorre subterraneamente todo o novo disco de Carminho. — Nuno Crespo (Critico de Arte)


Balada do País que Dói” é uma canção produzida por Carminho, gravada por Joaquim Monte e Miguel Peixoto nos Namouche Studios, em Lisboa, e misturada por Joaquim Monte. A masterização ficou a cargo de Bob Weston.

A riqueza instrumental é central neste single: a guitarra portuguesa de André Dias dialoga com a guitarra elétrica de Pedro Geraldes e a viola de fado de Flávio César Cardoso,sustentadas pelo baixo acústico de Tiago Mata. A voz de Carminho é desdobrada através do vocoder, criando camadas vocais que se misturam com sonoridades raras — o mellotron, o cristal baschet e as ondes martenot — tocados por João Pimenta Gomes.

Visualmente, este trabalho contou com a direção criativa de Raphael Tepedino, a fotografia de Mariana Maltoni, o styling de Antonio Frajado, a beleza de Guilhermo Casagrande e o design gráfico de Sometimes Always & Solenn Robic. A produção executiva foi assegurada por Carminho em parceria com Miguel Isaac, reforçando o carácter profundamente autoral e cuidado deste lançamento.