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WOLF ALICE LANÇAM “THE CLEARING”

O muito esperado álbum dos Wolf Alice, The Clearing, já está disponível.

Os Wolf Alice, banda britânica de referência, lançam hoje o muito aguardado quarto álbum de estúdio The Clearing, juntamente com a faixa em destaque Just Two Girls, pela Sony Music.

“Just Two Girls, foi inspirado em jantares com amigas — uma de cada vez, em momentos diferentes. Dei por mim a dizer tantas vezes: ‘Meu Deus, tens tanta razão!’ E percebi como essas conversas são validadoras, como aprendo com elas. Tenho andado a tentar perceber muitas coisas, como o processo de envelhecer. Sinto que tem sido uma fase estranha para pensar sobre aparência. São assuntos que se desconstroem com as amigas e, de repente, já não parecem assim tão pesados. Achei que merecia existir uma canção sobre isso”. – explica Rowsell 

Depois de um trio poderoso de singles — Bloom Baby BloomThe Sofa e o mais recente White Horses — cada um a revelar uma direção sonora distinta, The Clearing surge como momento de cristalização para uma das bandas mais inventivas e emocionalmente intensas do Reino Unido. Escrito em Seven Sisters e gravado em Los Angeles com o produtor vencedor de Grammy Greg Kurstin, The Clearing é uma coleção de canções ambiciosas, cheias de coração e o trabalho mais refinado da banda até hoje. É um clássico álbum pop/rock que pisca o olho aos anos 70 mas permanece firmemente enraizado no presente. Se os Fleetwood Mac escrevessem um disco hoje em North London, estaria algures próximo desta série de faixas grandiosas, todas distintas entre si.

No seu cerne, The Clearing é um disco sobre chegada — não a um destino, mas a uma sensação de paz com o caminho percorrido. Seja na autoanálise de Thorns, na nostalgia de Leaning Against The Wall, ou na intimidade crua de Play It Out, cada faixa marca um ponto no mapa da evolução da banda. Um álbum marcante, tanto no conceito como na execução, que não reinventa, mas reconhece todo o potencial do grupo: feroz e frágil, lúdico e profundo. Ao centro está a poesia em constante mutação de Rowsell, acompanhada pelo desejo natural de Ellie, Joff, Theo e Joel de se divertirem, confiantes na sua ambição e talento neste momento único.

Da euforia contagiante de Bread Butter Tea Sugar à aceitação serena de The Sofa, o disco capta uma banda que não tem medo de se superar. Este é o Wolf Alice no controlo total — já não à procura, mas a entrar, com confiança, num novo capítulo.

O título do álbum funciona como uma declaração de intenções e o seu centro emocional. Mostra o quarteto a refletir sobre o que permanece quando as incertezas, inseguranças e autocrítica dos vinte anos ficam para trás. O sentimento — “Know who I am, that’s important to me. Do what I can to see the wood from the trees” (White Horses) — não é tanto uma declaração de vitória, mas de aceitação tranquila. The Clearing é a obra mais ambiciosa e comovente dos Wolf Alice até hoje.

Os Wolf Alice percorreram um longo caminho desde que surgiram em North London, em 2013, como jovens a refletir a sua geração. Hoje, o quarto álbum The Clearing encontra-os no auge das suas capacidades, afirmados como banda de importância geracional. Se a euforia inquieta da estreia My Love Is Cool (com o nomeado aos Grammy Moaning Lisa Smile) captava o espírito da juventude, o sucessor Visions Of A Life (2018) cimentou a sua ascensão com o Prémio Mercury. Já Blue Weekend (2022) trouxe uma vulnerabilidade preciosa que lhes valeu o primeiro lugar no top do Reino Unido e o Brit Award de Melhor Grupo.

Pelo caminho, Ellie Rowsell afirmou-se como ícone de storytelling, escrevendo canções que mostram como os vinte anos podem magoar — mas de formas valiosas. A banda já percorreu o mundo em digressões esgotadas, subiu a inúmeros palcos de festivais e acompanhou artistas de peso, como Harry Styles. Depois de um verão preenchido com atuações históricas no Primavera Sound, no Radio 1’s Big Weekend e no Glastonbury, os Wolf Alice celebram The Clearing com uma digressão esgotada pela América do Norte, Europa, Reino Unido e Irlanda este outono — que inclui o maior palco da sua carreira até agora, a O2 Arena, em Londres.